Aeroporto João Paulo II. Seis e vinte. Nervoso miudinho. Está na hora de fazer o check-in. Dirijo-me ao balcão, entrego os documentos e bagagem. A menina muito simpática, com aquele sorriso que mais parece comprado numa loja dos trezentos vai conferindo tudo, e em tom baixo vai nos avisando que o voo está atrasado. Não me preocupo muito, não tenho pressa, deve ser coisa pouca.
- Desculpe? Está muito atrasado? Pergunto só por curiosidade.
- Está previsto chegar às dez e pouco.
Começo a ficar preocupado. O voo está atrasado três horas. Grande seca. Três horas aqui á espera neste aeroporto é muito tempo.
Check-in feito entregou-me os documentos, cartão de embarque e uma senha que dava direito a uma sandes e um sumo. Desejou-nos uma boa viagem.
E agora? Que vou fazer aqui? Fui ao bar tomar um café na esperança que um milagre acontecesse. Ou, alguma ideia maravilhosa de como passar este tempo me iluminasse. Mas nada. Tomei café, fui fumar um cigarrinho, dei umas voltas pelas lojas e nada. Estava mesmo sem ideias. Como esse tempo todo de espera foi bastante monótono não vou falar mais dele. Foi passado entre café, água, uns quanto cigarros e uma infinidade de vezes a olhar o relógio.
Eram dez e uns quantos minutos, mandaram-nos entrar para a sala de embarque. O avião partiu depois das onze e uns minutos. Para quem tinha avião às sete e quinze minutos, foi um atraso, atrasadíssimo.
A viagem foi excelente. Ponta Delgada - Lisboa, diz quem sabe, que é uma rota sujeita a alguma turbulência. Desta vez foi limpinho. Não fosse aquela abençoada refeição a bordo, que é de comer e chorar por mais. Aterramos. Ufa! Que alívio.
Saímos do avião, dirigimo-nos à passadeira rolante. Rolou, andou, parou tornou a andar de volta e os nossos olhares sempre fixos na passadeira. Malas? Nem pensar. Passou meia hora, uma hora. Olhavam uns para os outros. Interrogavam-se, resmungavam, malas nem pó. Possa! Hoje vai ser sempre assim? Primeiro o atraso agora as malas. Alguns mostram um sorriso nervoso. Outros procuram respostas. Eu procuro um sítio para fumar. Encontrei! Uma caixa em vidro tão pequena que mal se pode andar. Tratam tão mal os fumadores. Que irritante.
Mais de duas horas passadas aparece um rapaz. Foi logo cercado pelos passageiros irritados com a falta de informação. Bombardearam-no com perguntas e desabafos. Entre um sorriso amarelo e um ar de quem não sabe o que dizer lá foi dizendo que as malas estavam perdidas. A policia estava a inspecciona-las. Alguém perguntava porquê. O rapaz não sabe responder. Enfim, esperamos mais uma hora no mínimo e eis que se faz luz. As malas aparecem.
Levantei as malas, sempre a correr para novo check-in. Estava em cima da hora. Tinha voo de ligação para Barcelona.
O meu azar não fica por aqui. Fiquei um dia em Barcelona para na manhã seguinte embarcar no navio Voyager of the seas.
No dia em que entrei no barco, fui afectado por um problema de saúde, que me fez andar em bicos de pés e pernas abertas os cinco dias. Dores infernais que me afectaram imenso! Mas mesmo assim, não desisti, com dores ou sem, fiz praticamente tudo o que tinha para fazer.
Não acredito em mau olhar, nem em bruxedos mas que há dias esquisitos, lá isso há.
- Desculpe? Está muito atrasado? Pergunto só por curiosidade.
- Está previsto chegar às dez e pouco.
Começo a ficar preocupado. O voo está atrasado três horas. Grande seca. Três horas aqui á espera neste aeroporto é muito tempo.
Check-in feito entregou-me os documentos, cartão de embarque e uma senha que dava direito a uma sandes e um sumo. Desejou-nos uma boa viagem.
E agora? Que vou fazer aqui? Fui ao bar tomar um café na esperança que um milagre acontecesse. Ou, alguma ideia maravilhosa de como passar este tempo me iluminasse. Mas nada. Tomei café, fui fumar um cigarrinho, dei umas voltas pelas lojas e nada. Estava mesmo sem ideias. Como esse tempo todo de espera foi bastante monótono não vou falar mais dele. Foi passado entre café, água, uns quanto cigarros e uma infinidade de vezes a olhar o relógio.
Eram dez e uns quantos minutos, mandaram-nos entrar para a sala de embarque. O avião partiu depois das onze e uns minutos. Para quem tinha avião às sete e quinze minutos, foi um atraso, atrasadíssimo.
A viagem foi excelente. Ponta Delgada - Lisboa, diz quem sabe, que é uma rota sujeita a alguma turbulência. Desta vez foi limpinho. Não fosse aquela abençoada refeição a bordo, que é de comer e chorar por mais. Aterramos. Ufa! Que alívio.
Saímos do avião, dirigimo-nos à passadeira rolante. Rolou, andou, parou tornou a andar de volta e os nossos olhares sempre fixos na passadeira. Malas? Nem pensar. Passou meia hora, uma hora. Olhavam uns para os outros. Interrogavam-se, resmungavam, malas nem pó. Possa! Hoje vai ser sempre assim? Primeiro o atraso agora as malas. Alguns mostram um sorriso nervoso. Outros procuram respostas. Eu procuro um sítio para fumar. Encontrei! Uma caixa em vidro tão pequena que mal se pode andar. Tratam tão mal os fumadores. Que irritante.
Mais de duas horas passadas aparece um rapaz. Foi logo cercado pelos passageiros irritados com a falta de informação. Bombardearam-no com perguntas e desabafos. Entre um sorriso amarelo e um ar de quem não sabe o que dizer lá foi dizendo que as malas estavam perdidas. A policia estava a inspecciona-las. Alguém perguntava porquê. O rapaz não sabe responder. Enfim, esperamos mais uma hora no mínimo e eis que se faz luz. As malas aparecem.
Levantei as malas, sempre a correr para novo check-in. Estava em cima da hora. Tinha voo de ligação para Barcelona.
O meu azar não fica por aqui. Fiquei um dia em Barcelona para na manhã seguinte embarcar no navio Voyager of the seas.
No dia em que entrei no barco, fui afectado por um problema de saúde, que me fez andar em bicos de pés e pernas abertas os cinco dias. Dores infernais que me afectaram imenso! Mas mesmo assim, não desisti, com dores ou sem, fiz praticamente tudo o que tinha para fazer.
Não acredito em mau olhar, nem em bruxedos mas que há dias esquisitos, lá isso há.
adorei a foto do avião :)
ResponderEliminarxiça! Realmente foi azar a mais! Que coisa! Mas estás vivo é o que importa! Odeio andar de avião! Não consigo livrar-me do medo que sinto!
ResponderEliminarObrigada pelas tuas visitas.
beijinhos miss
A diferença entre Dezembro de 2000 e Dezembro de 2008 é que eu não fumo, o atraso foi de meio dia, telefonaram-me a informar do dito e apanhei uma turbulência desgraçada... De resto o episódio das malas parece ter sido tirado a papel químico! Enfim...
ResponderEliminarComo tristezas não pagam dívidas, desejo um excelente ano de 2009 de preferência com saúde, sorte e dinheiro para gastos!
O Repórter Alentejano.
Realmente, João, que viagem atribulada!Tb não vou nessa do mau olhado e como disseste acabaste por fazr tudo o que pretendias.Essa dos biquinhos dos pés e pernas abertas deve ter sido o mais chato não?
ResponderEliminarBeijinhos e tudo de bom.Gosto de vir aqui!