Ó sino da minha aldeia
Dolente na tarde calma
Cada tua badalada
Soa dentro de minha alma.
E é tão lento o teu soar,
Tão como triste da vida,
Que já a primeira pancada
Tem o som de repetida.
Por mais que me tanjas perto
Quando passo, sempre errante,
És para mim como um sonho.
Soas-me na alma distante.
A cada pancada tua,
Vibrante no céu aberto,
Sinto mais longe o passado,
Sinto a saudade mais perto.
Poema: Fernando Pessoa
excelente perspectiva!!!! onde fica este sino?? ta excelente!!!
ResponderEliminarExcelente foto e maravilhoso poema de Pessoa
ResponderEliminarParabéns
Beijinhos
Enquadramento e nível de contraste excelentes.
ResponderEliminarExcelente este jogo de luz e sombras :)
ResponderEliminarExcelente composição!
ResponderEliminarProfundo e cativante...
ML 2009
Onde fica isso??
ResponderEliminarEspectacular.
Gosto do teu olhar.
Abraço